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Este blog foi criado em 02 de dezembro de 2009,
como suporte aos meus alunos, contudo, estou aposentada desde 10 de março de 2012, sem atividade de ensino, não tendo mais interesse de desenvolver alguns assuntos aqui postados. Continuo com o blog porque hoje está com > 237.000 visitantes de diversos lugares do mundo. Bem-vindo ao nosso ambiente virtual. Retorne com comentários e perguntas: lucitojal@gmail.com.
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Falo sobre composição, valor nutritivo dos alimentos e biodisponibilidade dos nutrientes. Interações entre nutrientes: reação de Maillard e outras reações com proteínas, principalmente AGEs (Advanced Glycation End Products) e a relação desses compostos com as doenças crônicas: Diabetes, Alzheimer, câncer, doenças cardiovasculares entre outras. Atualmente, dedico-me mais ao conhecimento dos AGEs (glicação das proteínas dos alimentos e in vivo).

"Os AGEs (produtos de glicação) atacam praticamente todas as partes do corpo. É como se tivéssemos uma infecção de baixo grau, tendendo a agravar as células do sistema imunológico. O caminho com menos AGEs; escapa da epidemiologia dos excessos de alimentação" disse Vlassara. http://theage-lessway.com/

ATENÇÃO: A sigla AGEs não significa ácidos graxos essenciais.

Consulte também o http://lucitojalseara.blogspot.com/ Alimentos: Produtos da glicação avançada (AGEs) e Doenças crônicas.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

144- Colágeno hidrolisado
























TECIDO CONJUNTIVO-
COMPOSIÇÃO DE AMINOÁCIDO DO COLÁGENO E DO KOLLAGEN.
Fonte: Treatise on Collagen – N C Laboratory.
http://www.maxway.com.br/maxway/essence/kollagen-3.htm


Observe a ausência do Triptofano no colágeno!


O colágeno é reposto em nosso organismo por meio da alimentação equilibrada. Os alimentos de origem animal, tais como as carnes, principalmente as vermelhas, são excelentes fontes de proteínas e colágeno. Entretanto, segundo alguns pesquisadores, somente a alimentação não é capaz de fornecer a quantidade ideal dessa proteína que nosso organismo necessita a partir dos 30-40 anos. É aí que entra a suplementação, dizem eles.

Estudos conduzidos em renomadas instituições de pesquisa estão mostrando que o uso diário de colágeno extraído industrialmente dos ossos, peles e tendões de animais não tem contra-indicação e é capaz de estimular a produção do colágeno natural, que perdemos com o passar do tempo. A reposição de colágeno alimentício, está surgindo como uma nova ferramenta para tratamentos de osteoartrites e manutenção da estética e beleza.

Alguns estudos sugerem que o colágeno hidrolisado enriquecido dietético melhora o metabolismo ósseo de colágeno e BMD (densidade mineral óssea).
A administração oral de colágeno hidrolisado aumentou o conteúdo de massa óssea e densidade em ratos e camundongos alimentados com uma dieta deficiente de cálcio ou de proteína.
A administração oral de colágeno hidrolisado também foi demonstrada pelo aumento da quantidade de colágeno tipo I e proteoglicanos na matriz óssea de ratas ovariectomizadas.
Além disso, em pacientes com osteoporose, a ingestão oral de colágeno hidrolisado com calcitonina teve um forte efeito inibitório sobre a reabsorção óssea, maior que a calcitonina sozinha.
Na verdade, di-e tripeptídeos derivado de colágeno rico em hidroxiprolina como Hyp, Pro-Hyp, Pro-Hyp ou Gly-Gly-Pro-Val foram detectados no sangue após a ingestão de colágeno hidrolisado. Insignificante quantidade do peptídeo de hidroxiprolina (Hyp) foi observada no sangue humano antes da ingestão de colágeno. Após a sua ingestão oral, a forma de peptídeo Hyp aumentou significativamente, atingindo um nível máximo (20-60 nmol / mL de plasma), após 1-2 h e, em seguida, diminuiu para metade do nível máximo de 4 h após a ingestão. Além disso, alguns estudos demonstraram a degradação tempo-dependente de Gly-Pro-Hyp, que é freqüentemente encontrado em sequências de colágeno, na forma livre Gly e um dipeptídeo, Pro-Hyp. O transportador PEPT1 próton-dependentes assegura o transporte de Hyp-Pro através da barreira intestinal. Entre os peptídeos derivados de colágeno, Pro-Hyp-Gly, Pro-Hyp e análogos exibir atividade quimiotática para fibroblastos, sangue periférico neutrófilos e monócitos, Asp-Gly-Glu-Ala estimula expressão gênica de osteoblastos, relacionados com as células da medula óssea, Ala-Hyp e Gly-Pro-Val são potenciais inibidores da conversora de angiotensina enzima, e Gly-Pro-Hyp poderiam estar envolvidos em agregação de plaquetas.
Concluiu-se que o colágeno hidrolisado na dieta aumenta a atividade dos osteoblastos (medida em tecido primário cultura), que atua na remodelação óssea e aumenta o diâmetro externo de áreas corticais do fêmur.
Guillerminet F et al. Hydrolyzed collagen improves bone metabolism and biomechanical parameters in ovariectomized mice: An in vitro and in vivo study. Bone 46 (2010) 827–834.
De acordo com pesquisadores da Unicamp, como o prof. Jaime Farfan, o colágeno hidrolisado em pó permite que o nosso organismo mantenha uma quantidade de massa muscular adequada, ajudando na utilização eficientemente das reservas lipídicas e de açúcar. Além disso, o colágeno hidrolisado é um eficiente aliado contra processos de flacidez tecidual e quando aliado a atividade física torna-se uma excelente fonte protéica capaz que sintetizar massa magra, mantendo assim o aspecto jovial do nosso corpo.

É amplamente sabido que a digestão das proteínas de colágeno hidrolisado irá gerar peptídeos que podem ser úteis para os os processos orgânicos biossintéticos. Assim, o consumo de alimentos ricos em colágeno pode ser benéfico para a saúde óssea. Devido às suas propriedades bioquímicas e nutricionais, tem sido propôsto que colágeno hidrolisado pode ser um agente terapêutico para a gestão dos ossos e doenças articulares, como biodisponível fonte de peptídeos. Várias propriedades funcionais de enzimas colágeno hidrolisado tem sido investigada em osteoartrite e sugerem um efeito benéfico estimulante, com um aumento da síntese de macromoléculas da matriz extracelular produzido por condrócitos. Os dados sobre o uso de CH parecem promissores, mas são insuficientes para estabelecer a utilidade potencial de CH como um ingrediente ou suplemento dietético para a prevenção e tratamento da osteoporose.
Com o objetivo de avaliar os efeitos da suplementação da dieta com colágeno hidrolisado(CH) em marcadores do metabolismo ósseo em mulheres na pós-menopausa com baixa densidade mineral óssea. Florencia Cúneoa, Lúcia Costa Paivab, Aarão Mendes Pinto Netob, Sirlei Siani Moraisb, Jaime Amaya Farfan. Efeito da suplementação com colágeno hidrolisado nos ossos metabolismo de mulheres na pós-menopausa com baixa densidade mineral. Maturitas 65 (2010) 253-257 O colágeno hidrolisado (CH), obtido por um processo de hidrólise enzimática de gelatinas, têm potencial de aplicação como suplementos orais. Contudo, este autores concluíram que o consumo de CH não produzir quaisquer efeitos no metabolismo do osso como medido pelos índices bioquímicos de remodelação óssea em mulheres pós-menopáusicas. A maioria dos pacientes apresentaram ingestão inadequada de cálcio, bem como o excesso de peso.

A elasticidade e flexibilidade comuns aos jovens, se deve ao intumescimento do tecido conjuntivo que decorre da capacidade de absorção de água pelas fibras colágenas.

Os tecidos conjuntivos ou de sustentação constituem um amplo conjunto, com aspecto morfo-estrutural e consistência muito variável. Tendo como principal constituinte o colágeno, que representa 25% do nosso peso sólido na juventude, especialmente as ligadas ao metabolismo, calor do corpo, defesa e cicatrização.

Do conjunto de células que compõem o tecido cartilaginoso o que mais nos importa no momento são os fibroblastos. Em linhas gerais, os fibroblastos formam os precursores das fibras colágenas, as moléculas de tropocolágeno, cuja polimerização irá dar origem efetiva ao colágeno.

MALES ASSOCIADOS AO TECIDO CONJUNTIVO

As Reumatóides
A Febre Reumática
O Lupus Eritematoso sistêmico
A Síndrome da Fibromialgia (FMS)
A Doença das Articulações Temporomandibulares.

Pesquisas mostram que por volta dos 25 anos nosso organismo começa a diminuir a produção de colágeno em contraposição à necessidade constante dessa importante molécula no processo de rejuvenescimento e reparação celular.

Aos 50 anos nosso corpo só produz em média 1/3 do colágeno que necessitamos. Supõe-se que esta seja uma das principais causas do nosso envelhecimento. Com a diminuição do colágeno os músculos ficam flácidos, diminui a densidade dos ossos, as articulações e ligamentos perdem a elasticidade e a força, a cartilagem que envolve as articulações fica frágil e porosa, com aspecto de almofada. Os cabelos perdem o viço, pois diminui a espessura do fio capilar. Alguns órgãos podem sofrer deslocamento e apresentar mal funcionamento. A pele fica mais fraca, desidratada e sem elasticidade, culminando em flacidez e no aparecimento de estrias; o ganho de reserva lipídica é mais acentuado.

“Segundo a universidade de Viena, a falta de colágeno no corpo causa endurecimento da bexiga, problemas na próstata e diminuição da fixação de cálcio. As fibras de colágeno são responsáveis pela firmeza e integridade das estruturas celulares, pela transmissão de força aos ligamentos, transmissão de luz pela córnea, distribuição de fluidos nos vasos sanguíneos e vasos linfáticos.”

As gelatinas “em pó” beneficiam cada vez mais a saúde humana. Segundo o professor do Departamento de Alimentos e Nutrição da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, Jaime Farfan, o uso da gelatina como ingrediente ou como sobremesa tem contribuído para fortalecer unhas, cabelos e hidratar a pele, dando-lhe maior resistência, mais espessura, crescimento e brilho.

Pesquisas na UNICAMP resultados:

“Repomos o colágeno em nosso organismo por meio da alimentação. Os alimentos de origem animal, tais como carnes, são boas fontes de colágeno, principalmente em se tratando das carnes vermelhas. Entretanto, para adquirirmos a quantidade ideal que nosso organismo necessita, por meio da alimentação convencional seria impossível”, afirma Departamento de Alimentos e Nutrição da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, Jaime Farfan.

De acordo com pesquisadores da Unicamp, como o prof. Jaime Farfan, o colágeno hidrolisado em pó permite que o nosso organismo mantenha uma quantidade de massa muscular adequada, ajudando na utilização eficientemente das reservas lipídicas e de açúcar. Além disso, o colágeno hidrolisado é um eficiente aliado contra processos de flacidez tecidual e quando aliado a atividade física torna-se uma excelente fonte protéica capaz que sintetizar massa magra, mantendo assim o aspecto jovial do nosso corpo.

“Os estudos têm demonstrado que a gelatina pode atuar na regeneração das articulações. Gelatina em pó contra o envelhecimento desgastadas pelo processo de artrose”, explica Jaime Farfan, professor titular da Área de Nutrição e Processamento da Unicamp.

Segundo Farfan, a gelatina não tem a mesma indicação para as crianças.“Não serve para o crescimento”, afirma. “Mas a gelatina pode ser utilizada a partir de uma determinada idade como forma de manutenção da cartilagem e dos ossos”, completa o especialista.
A grande vantagem da gelatina também está na forma como pode ser consumida. Além de sobremesa, o produto também pode ser usado como gomas, iogurtes, queijos cremosos e mousses. “Queremos pesquisar o potencial da gelatina como alimento”, conclui Farfan.

Os efeitos neuroprotetores do colágeno marinho (MCP) isoladas de salmão pode ser um candidato para alimentos funcionais para aliviar o déficit de memória associada ao envelhecimento.
Xinrong P et al., Marine collagen peptide isolated from Chum Salmon (Oncorhynchus keta) skin facilitates learning and memory in aged C57BL/6J mice. Food Chemistry. 2010; 118: 333–40.

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