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Este blog foi criado em 02 de dezembro de 2009,
como suporte aos meus alunos, contudo, estou aposentada desde 10 de março de 2012, sem atividade de ensino, não tendo mais interesse de desenvolver alguns assuntos aqui postados. Continuo com o blog porque hoje está com > 237.000 visitantes de diversos lugares do mundo. Bem-vindo ao nosso ambiente virtual. Retorne com comentários e perguntas: lucitojal@gmail.com.
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Falo sobre composição, valor nutritivo dos alimentos e biodisponibilidade dos nutrientes. Interações entre nutrientes: reação de Maillard e outras reações com proteínas, principalmente AGEs (Advanced Glycation End Products) e a relação desses compostos com as doenças crônicas: Diabetes, Alzheimer, câncer, doenças cardiovasculares entre outras. Atualmente, dedico-me mais ao conhecimento dos AGEs (glicação das proteínas dos alimentos e in vivo).

"Os AGEs (produtos de glicação) atacam praticamente todas as partes do corpo. É como se tivéssemos uma infecção de baixo grau, tendendo a agravar as células do sistema imunológico. O caminho com menos AGEs; escapa da epidemiologia dos excessos de alimentação" disse Vlassara. http://theage-lessway.com/

ATENÇÃO: A sigla AGEs não significa ácidos graxos essenciais.

Consulte também o http://lucitojalseara.blogspot.com/ Alimentos: Produtos da glicação avançada (AGEs) e Doenças crônicas.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

208- AGEs em alimentos

Na alimentação moderna é muito utilizado o tratamento térmico por razões de segurança e conveniência, bem como para realçar o sabor, cor e aparência, e como resultado contém altos níveis de AGEs.
Produtos finais da glicação avançada da alimentação (DAGEs) são conhecidos por contribuir para o aumento do estresse oxidativo e inflamação, que estão ligados à recente epidemias de diabetes e doença cardiovascular.

Uribarri et al, 2010:
  • expandiu significativamente a base de dados de DAGE disponível,
  • validou a metodologia de testes DAGE,
  • comparou processos de cozimento e agentes inibidores novos de DAGE e
  • apresentou estratégias práticas para reduzir o consumo de DAGE na vida cotidiana.

Encontrou nos resultados que:
  • O calor seco promove formação DAGE 10 -100 vezes mais que aquele do alimento cru, em comparação as categorias de alimentos não cozidos.
  • Alimentos de origem animal que são ricos em gordura e proteína são geralmente ricos em AGEs e propensos à formação de novo AGE durante o cozimento.
  • Em contraste, os alimentos ricos em carboidratos, como legumes, grãos integrais, frutas e leite contêm relativamente poucos AGEs, mesmo após o cozimento.
  • A formação de novos dAGEs durante o cozimento foi impedido pelo composto inibidor de AGE -aminoguanidina - e significativamente reduzido pelo cozimento com calor úmido, utilizando menos tempo de cozimento, cozimento a baixas temperaturas e por uso de ingredientes ácidos, tais como suco de limão ou vinagre.
O banco de dados DAGE novo fornece um valioso instrumento para estimar a ingestão DAGE e para orientar a escolha dos alimentos para DAGE reduzindo o consumo.


As amostras de alimentos foram homogeneizadas e dissolvidas em tampão fosfato salina e os sobrenadantes testados para as AGEs com enzimas imunoensaio baseado em um anticorpo monoclonal CML anti-anticorpo. Os itens selecionados a partir de diversas categorias de alimentos foram testadas para o índice de derivados de MG usando um anti-MG monoclonal anticorpo e os resultados foram expressos como nmol/100 g ou mL nmol/100 alimentos. O teste sensibilidade para a CML e MG foi de 0,1 U / mL e 0,004nmol / mL, respectivamente, a variação intra-ensaio foi_ 2,6% (CML) e_ 2,8% (MG) e a variação inter-ensaio era_ 4,1% (CML) e_ 5,2% (MG).


Um pH baixo ou ácidos detém o desenvolvimento de AGEs, formação de novos AGEs na carne cozida foi testado após exposição a soluções ácidas (marinadas) de suco de limão e vinagre. As amostras de carne magra foram conservadas em soluções ácidas ou de limão ou vinagre durante 1 hora antes de cozinhar.
Uribarri et al. Advanced glycation end products in foods and a practical guide to their reduction in the diet. J. Am. Diet. Assoc. 2010;110:911-6.

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