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Este blog foi criado em 02 de dezembro de 2009,
como suporte aos meus alunos, contudo, estou aposentada desde 10 de março de 2012, sem atividade de ensino, não tendo mais interesse de desenvolver alguns assuntos aqui postados. Continuo com o blog porque hoje está com > 237.000 visitantes de diversos lugares do mundo. Bem-vindo ao nosso ambiente virtual. Retorne com comentários e perguntas: lucitojal@gmail.com.
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Falo sobre composição, valor nutritivo dos alimentos e biodisponibilidade dos nutrientes. Interações entre nutrientes: reação de Maillard e outras reações com proteínas, principalmente AGEs (Advanced Glycation End Products) e a relação desses compostos com as doenças crônicas: Diabetes, Alzheimer, câncer, doenças cardiovasculares entre outras. Atualmente, dedico-me mais ao conhecimento dos AGEs (glicação das proteínas dos alimentos e in vivo).

"Os AGEs (produtos de glicação) atacam praticamente todas as partes do corpo. É como se tivéssemos uma infecção de baixo grau, tendendo a agravar as células do sistema imunológico. O caminho com menos AGEs; escapa da epidemiologia dos excessos de alimentação" disse Vlassara. http://theage-lessway.com/

ATENÇÃO: A sigla AGEs não significa ácidos graxos essenciais.

Consulte também o http://lucitojalseara.blogspot.com/ Alimentos: Produtos da glicação avançada (AGEs) e Doenças crônicas.

sábado, 29 de maio de 2010

206- Inibidores de biodisponibilidade -Ácido fítico

Ácido fítico
O ácido fítico e os diversos fitatos estão entre os fatores mais importantes da dieta, limitando a biodisponibilidade de minerais.
O ácido fítico e seus complexos de minerais (fitatos) são as principais formas de armazenamento de fósforo em sementes.
O ácido fítico mioinositol- 1,2,3,4,5,6, hexafosfato contém seis grupos fosfatos esterificados para o inositol. Esses grupos fosfatos são ionizados rapidamente em pH fisiológico, po isso, o ácido fítico é um potente quelante de cátions, em especial de minerais di e trivalentes como o Ca+2, Fe+2, Fe+3, Zn+2, Mg+2. Os minerais ligados a esses quelatos têm baixa biodisponibilidade, por issso, o fitato costumam ser reconhecido como um antinutriente.

O ácido fítico é hidrolisado com rapidez por enzimas conhecidas como fitases. A hidrólise parcial gera uma mistura de fosfatos de inositol, dependendo do número de grupos fosfatos liberados. O ácido fítico e seus vários produtos de hidrólise são chamados de IP6, IP5, IP4 e assim por diante, indicando-se o número de grupos fosfatos esterificados ao agrupamento inositol. O efeito inibitório do ácido fítico sobre a absorção mineral é reduzido pelo hidrólise, mas evidências recentes sugerem que IP5, IP4 e IP3, bem como IP6, podem inibir a absorção de ferro.
As concentrações de fitatos nos alimentos variam de 1 a 3 % em cereais e leguminosas representando a fração de 1% em raízes, tubérculos e vegetais. como a maioria das plantas contém fitases endógenas, as quais podem ser ativadas durante o processamento, os alimentos preparados contém uma mistura de inositol hexafosfato e seus diversos produtos de hidrólise.

Nos cereais encontra-se mais no farelo e níveis baixos no endosperma; já nas leguminosas a distribuição é uniforme e em maiores quantidades.

Estudos genéticos procuram encontrar uma forma de diminuir a quantidade de ácido fítico, divido a complexação com minerais; contudo, o ácido fítico é protetor contra aluns tipos de câncer.

DAMODARAN, Srinivasan; PARKIN, Kirk L; FENNEMA, Owen R. Química de alimentos de Fennema. Tradução Adriano Brandelli et al. 4ªed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 900p. 28cm. ISBN 978-85-363-2248-3href=
http://www.scielo.br/pdf/rn/v12n1/v12n1a02.pdf : ASPECTOS NUTRICIONAIS DE FITATOS E TANINOS

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