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Este blog foi criado em 02 de dezembro de 2009,
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Falo sobre composição, valor nutritivo dos alimentos e biodisponibilidade dos nutrientes. Interações entre nutrientes: reação de Maillard e outras reações com proteínas, principalmente AGEs (Advanced Glycation End Products) e a relação desses compostos com as doenças crônicas: Diabetes, Alzheimer, câncer, doenças cardiovasculares entre outras. Atualmente, dedico-me mais ao conhecimento dos AGEs (glicação das proteínas dos alimentos e in vivo).

"Os AGEs (produtos de glicação) atacam praticamente todas as partes do corpo. É como se tivéssemos uma infecção de baixo grau, tendendo a agravar as células do sistema imunológico. O caminho com menos AGEs; escapa da epidemiologia dos excessos de alimentação" disse Vlassara. http://theage-lessway.com/

ATENÇÃO: A sigla AGEs não significa ácidos graxos essenciais.

Consulte também o http://lucitojalseara.blogspot.com/ Alimentos: Produtos da glicação avançada (AGEs) e Doenças crônicas.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

161- Laranja contra o colesterol- Frutas tropicais

A nutricionista Glaucia Pastore, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), diz que a laranja contém várias substâncias que, em conjunto, fazem bem à saúde. Entre elas, os flavonóides, importantes para a circulação do sangue e para o coração.

"A combinação de fatores – flavonóides, fibras de pectina, que são fibras solúveis, e mais o teor de vitamina C – faz uma sinergia muito importante para a saúde. Faz muito bem! Recomendo, no mínimo, duas por dia", aconselha a pesquisadora.

Glaucia Pastore – nutricionista e pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

http://g1.globo.com/globoreporter/0,,MUL1055134-16619,00-LARANJA+CONTRA+O+COLESTEROL.html


Frutas tropicais do Brasil

Data: 02/03/2010
Autor(a): Chico Damaso
Fotógrafo: Camila G. Marques

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cada indivíduo deveria consumir 100 kg de frutas por ano. Embora o Brasil seja considerado o terceiro maior produtor de frutas do mundo, sobrepondo-se a países como Estados Unidos, Itália e Espanha, e ficando atrás apenas da China e da Índia, o brasileiro consome somente 62 kg/habitante/ano.

Boa parte das frutas tropicais são produzidas em pequena escala, na região da Amazônia e Cerrado, e para chegar em São Paulo o custo é muito elevado. Por isso, algumas delas são desconhecidas da população em geral. Poucas empresas na região vendem frutas na forma fresca, por essa razão elas chegam às grandes capitais em forma de polpa. Além da praticidade, o congelamento preserva ao máximo as propriedades destes frutos.

“As mesmas propriedades destas frutas são encontradas nas mais comuns, como abacaxi, laranja e mamão. O importante é conhecer os benefícios das frutas e assim aumentar o seu consumo”, explica Maurício de Sá Ferraz, gerente da Central de Serviços de Exportação do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf).

A seguir, o agrônomo comenta sobre algumas frutas ainda pouco reconhecidas pelo grande público e seus benefícios para a saúde.

Frutas típicas das regiões norte e nordeste do país têm maior consumo entre os nativos destas localidades, com exceção ao açaí, que conquistou fãs em todo o país. Rico em vitaminas, minerais e fibras, graças ao seu grande valor enérgico e nutricional, proporciona grandes benefícios especialmente para os atletas, além de garantir a longevidade. Mas atenção: uma porção de 100g equivale a 490 Kcal.

O açaí também tem elevada quantidade de vitamina E. Por isso, é considerado antioxidante natural. Com alta concentração de fibras solúveis e insolúveis, é fundamental para manter o bom funcionamento intestinal, a glicemia e a saciedade, entre outros.

O araçá possui muitos minerais, como o cálcio, útil na prevenção à osteoporose; o fósforo, que favorece o descanso mental; e o ferro, que combate a anemia. Sua casca contém tanino, que é bom antidiarreico, e fibras.

Apesar do nome incomum, o babaco é recheado de proteínas e carboidratos, sem ser excessivamente calórico. Também fornece vitamina C e ferro.

O cajá é indicado para o cansaço mental, fadiga, estresse e insônia. É rico em fibras, carboidratos, vitaminas A, B1, B2 e C. Em alguns estados como o Pará, é chamado de taperebá.

Já o caju possui fósforo, cálcio e vitamina C. A polpa carnosa do caju, considerada por muitos como a fruta, é apenas o recipiente do verdadeiro fruto do cajueiro, a castanha.

O camu-camu, produzido na Amazônia, é uma planta que frutifica nos meses de novembro a março, apresentando a coloração vermelho-escura. Devido ao seu elevado teor de vitamina C e fibras, os habitantes da região costumam ingerir o suco da fruta para prevenção de gripes e resfriados.

Encontrado em forma de polpa, por se tratar de uma fruta com casca dura, apenas o interior do cupuaçu vale para consumo. É repleto de ferro, fósforo, proteína, vitamina C, B, B1, B2, B5, taninos e fibras.

Comum na região nordeste, o jambo é encontrado nas cores vermelha, amarela e branca. Tem origem asiática e é rico em proteínas, carboidratos, cálcio, fósforo e ferro.

Normalmente, o marmelo não é consumido ao natural, embora seja uma boa fonte de vitamina C, que se perde durante seu cozimento. Mas contém outras propriedades como vitaminas do complexo B e alguns sais minerais. É também adstringente e fortificante do aparelho digestivo.

Resultado do cruzamento do pêssego com a ameixa vermelha, de baixa caloria - 50 Kcal a unidade -, a nectarina é fonte razoável de betacaroteno e potássio, rica em pectina e possui quantidade moderada de vitamina C.

Por fim, o umbu, nativo das áreas menos chuvosas do Nordeste, contém entre seus principais nutrientes o ferro, potássio e a vitamina C, facilitando a eliminação de toxinas do organismo. A partir dele também é possível às abelhas produzir mel, de sabor bastante peculiar.

As mais tradicionais

A seguir, confira uma tabela, divulgada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), contendo as frutas mais comuns e com maior consumo e suas propriedades.



Bibliografia(s)

Embrapa, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Disponível em: http://www.embrapa.br.
Acessado em 25/02/2010.

Instituto Btasileiro de Frutas (Ibraf). Disponível em: www.ibraf.org.br.
Acessado em: 25/02/2010.

Programa de promoção das exportações das frutas brasileiras e derivados. Disponível em www.brazilianfruit.org.
Acessado em 25/02/2010.

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